Fonte: Colunista Janio de Freitas na
Folha de S. Paulo

13/02/2006

“O confronto entre ponderações de autoridades jurídicas contrárias à alteração de leis penais de menores e, de outra parte, fatos eleqüentes, não diminui o peso da argumentação douta, mas confirma que a questão é menos simples do que uma divergência ocasional pode sugerir.

Não há dúvida, por exemplo, de que as circunstância emocionais, motivadas pelo crime contra o menino João Hélio, não são as mais recomendáveis para o exame, pela Câmara, de alterações da legislação penal referente a menores criminosos próximos da maioridade.

Mas também é fato indiscutível que a classe dirigente brasileira só tira os olhos do seu umbigo para o seu bolso, e vice0versa, a menos que compelida por circunstâncias que ressoem como pressão social”

 
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