Programa “Minha Casa, Minha Vida” irá causar uma das piores crises no brasil

Estamos no limiar do início da descida de um gráfico, semelhante a uma curva de sino, ocasionada pela bolha especulativa imobiliária causada por uma euforia imobiliária causada pelo financiamento irresponsável de um programa Federal chamado ‘Minha Casa, Minha Vida’.

O fato é que os imóveis, vendidos na planta, começaram a ser entregues agora. E é neste momento que as empresas recebem a maior parte do pagamento pelos empreendimentos, repassados ao sistema financeiro privado. Mas a Caixa-Econômica seguindo a cultura corporativa de um governo que prima a política ideológica ao invés da técnica e bem_valia – fez uma distribuição eleitoral destes financiamentos. O resultado? Centenas de milhares de financiamento negados, pois as pessoas que compraram não tem como pagar aos bancos. Mais da metade dos imóveis adquiridos pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’ não vão ter sequer a primeira parcela paga.

Isto vai causar, a princípio, uma quebra generalizada de Construtoras, Incorporadoras e Imobiliárias. O preço dos imóveis vai cair abaixo do preço que antecedeu a bolha especulativa, o valor dos alugueis vai subir, o desemprego aumentar e podemos esperar uma crise de crédito generalizada. Com isto a previsão de taxa do crescimento para o PIB, que já está baixo, provavelmente vai cair ainda mais para 2015, elevando o risco país e afastando investidores. E o governo, para manter o dinheiro estrangeiro, irá usar a velha (e tosca) fórmula de aumentar a taxa de juros. Nossa dívida interna, que já superava 2.2 trilhões em 2013, irá disparar nos próximos meses.

Com a escassez de liquidez no mercado, aumento de taxa de juros e endurecimento das linhas de crédito pelos bancos, o dinheiro inevitavelmente irá ficar mais caro no Brasil (oferta e procura). Os juros bancários irão aumentar e grande parte da população passará a pagar juros ainda maiores aos bancos (o que é um absurdo num país que absorveu o péssimo hábito de comprar parcelado como cultura, e onde os juros compostos de crédito ultrapassam os 1000% ao ano). Os bancos irão lucrar como nunca.

O Banco Central será obrigado a intervir e uma das principais medidas será a de emitir mais moeda no mercado; isto fará com que as moedas em circulação tenham menor valor e trará novamente um reajuste desordenado de preços. Aposto numa perigosa inflação de preços, já na primeira metade de 2015, que será uma das preocupações do governo nos próximos anos.

Sabendo disto, algumas dicas:

1) Se tiver algum imóvel pra vender, faça-o agora; guarde o dinheiro e tenha liquidez na crise para fazer excelentes negócios;

2) Se gosta (e sabe) investir em ações, títulos da dívida pública federal são um bom negócio… Acredito que NTN’s e LTN’s irão – necessariamente – valorizar para atrair dinheiro estrangeiro. Ações de bancos como o HSBC ou SANTANDER também serão atrativos (fuja do Banco do Brasil e Caixa-Econômica Federal);

3) Títulos estáveis, cuja procura aumenta exponencialmente nas crises, também irão valorizar (o ouro, por exemplo, já está em franco processo de valorização);

4) FUJA de financiamentos de longo prazo.

5) Se você tem algum comércio ou negócio, é sempre bom repetir: Estamos no momento de VENDER, não de COMPRAR. Liquidez nos próximos meses vai valer ouro.

6) Para aqueles que trabalham com vendas de produtos de alta rotatividade, mas com quase ou nenhum estoque: Vamos entrar num túnel de inflação e uma pequena reserva de produtos poderá alavancar seus lucros, compensando a inevitável queda nas vendas.

7) Aumentem a análise de crédito: O primeiro sintoma a ser notado é que o valor das vendas vai cair e os parcelamentos vão aumentar… O trem nunca para de uma vez só, e parcelamentos mais longos e em valores menores indicam que logo vc vai estar sofrendo com a inadimplencia de muitos clientes.

8) Evite a qualquer custo o endividamento em moeda estrangeira (Dolar, Libra ou Euro). O Real vai, inevitavelmente, desvalorizar. Se estiver planejando viajar no final do ano, compre dólar o quanto antes (armazenando em um cartão como o Confidence ou similar… Uma outra alternativa é o BitCoin, que não está sujeito a IOF e tem uma taxa de conversão bem menor);

 


 

Construtoras cancelam R$ 1,4 bilhão em vendas de imóveis no trimestre | Estadao.com.br

Com o aumento do número de clientes que não conseguem financiamento, em função da análise mais rigorosa de crédito por parte dos bancos, total de contratos de venda cancelados pelas incorporadoras é 30% maior que no mesmo período de 2013


Cyrela prevê alta de imóveis prontos em estoque em 2014

SÃO PAULO – O volume de imóveis prontos no estoque da incorporadora Cyrela Brazil Realty tende a subir ao longo de 2014. Apesar de as vendas estarem em níveis considerados satisfatórios, há muitas obras prestes a serem entregues, culminando em crescimento do estoque de unidades prontas, explicou o diretor Financeiro e de Relações de Investidores da companhia, Eric Alencar, durante teleconferência, nesta quinta-feira, 15.

 


Copom sobe juros para 11% ao ano, acima do nível do início do governo – G1 Economia

Taxa avançou 0,25 ponto, na nona alta seguida, em linha com previsões.
Dilma Rousseff destacou, no passado, queda do juro e pressionou bancos.

 
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