E agora, José? (Dirceu)
A eleição não acabou,
a urna fechou,
o 1o turno sumiu,
A pesquisa “melou”,
E o PT melindrou,
E agora, José? (Sarney)
E agora, você?
Você que é sem nome,
Que rouba dos outros,
Você que usa o partido,
Que veta a imprensa,
E agora, José? (Jenoíno)

Está sem mulher,
Só tens mesmo a Dilma,
Mas isto não vale,
É pior que utopia,
Que já não pode mentir,
Que já não pode roubar,
Sequestrar já não pode,
A pesquisa melou,
O dia não veio,
O 1o-turno não veio,
Não veio a Erenice,
E o turno acabou,
E a urna fechou,
E uma chance passou,
E agora, José? (Roberto Arruda)

E agora, José? (Militão, do escândalo das ambulancias)
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a faixa na mão
quer assumir a pasta,
não existe pasta;
quer morrer no rio
mas o São Francisco secou;
quer ir para Minas e Energia,
Ministério não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?

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