Nunca gostei de praia… Até que o lugar seria bacana se tirassem o calor, a agua salgada e a areia. Tipo, uma versão de Curitiba com mulheres andando de biquini pela rua XV.

Se bem que nunca aproveitei o lance de brincar de “bife-a-milanesa” na areia. Detesto a areia. Também detesto o calor. Tanto que qdo ia mergulhar (faz um tempo que não vou)  preferia faze-lo a noite. Não pque, como diziam meus coleguinhas de mergulho (…-mergulhar de noite é mais bacana pois os bichinhos brilham no escuro…). Eu pura e simplesmente não curto o sol, o calor e o suor que resulta do lance. Também não gosto da agua-salgada (salgada, em boa parte, por culpa do sêmem de baleias… Mas isto é outra história). O ideal é mergulhar de noite na agua-doce (como, por exemplo, em Bonito/MG), bem longe da praia.

Bem, por força das contingências, volte e meia sou obrigado (mesmo a contra-gosto) a descer para o litoral. E mesmo que quisesse, nunca posso ir para praia. Hora pque está frio, hora pque está chovendo, hora pque está muito quente (e eu sou tão branco que se me deitar na areia mimetizo com o chão e as pessoas pisam em cima).

Neste final-de-semana me revoltei. Depois de um dia inteiro em casa, na praia, pque o sol estava “muito-forte”, me enchi de coragem – vesti uma bermuda até os joelhos, uma camiseta larga, boné, bloqueador 50 no corpo todo (65 no rosto), tenda, etc. Fui para praia “enfrentar” o sol as 10:30am. Fiquei todo o tempo na sombra, embaixo da tenda, tomando cerveja e lendo um livro. Dormi um pouco e qdo acordei já era tarde. Os raios de sol refletiram na areia e, literalmente, torraram minhas pernas – (principalmente abaixo dos joelhos e os pés) – costas e peito.

Não pude dormir, não posso vestir calças ou calçar sapatos. Estou “de-molho” em casa, com febre, dolorido e com a mais resignada certeza: – Detesto praia.

 
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