fonte: http://info.abril.com.br/corporate/edicoes/33/conteudo_138642.shtml

Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) testa pagamento eletrônico para estacionamento em áreas de Zona Azul

POR FRANÇOISE TERZIAN / FOTO RENATO PIZZUTTO

O CARTÃO DA ZONA AZUL, COMPROVANTE de papel adquirido pelos motoristas para estacionar o carro nas ruas de São Paulo, ganhará sua versão digital. A CET (Companhia de Engenharia deTráfego), em parceria com a Rede Ponto Certo, empresa de transações eletrônicas, testa o formato eletrônico para aumentar a comodidade dos motoristas, reduzir fraudes e evitar os atravessadores, que cobram acima da tabela. O projeto piloto do sistema digital de estacionamento está em operação na Praça Charles Miller, no Pacaembu, zona oeste de São Paulo, e tem previsão de chegar definitivamente às ruas até o final do ano. A tecnologia envolvida inclui desde software de gerenciamento até comunicação celular por GPRS. Segundo Celso Buendia, gerente de estacionamento da CET e responsável pela gestão do sistema Zona Azul em São Paulo, o modelo eletrônico não vai substituir o papel. “O usuário decidirá o que vai usar, como faz com qualquer meio de pagamento”, diz Buendia. Pelo novo sistema, o motorista procura um estabelecimento autorizado, onde pagará pelo tempo  desejado. O atendente registra a placa do carro no computador conectado pela internet ao sistema da Rede Ponto Certo, que envia as informações à central da CET. O motorista, então, fornece o número do celular, para receber uma confirmação por torpedo. Também poderá ser avisado por SMS de que seu tempo de estacionamento vai se esgotar. Assim, terá a chance de liberar, pelo próprio aparelho, os créditos para mais 60 minutos na vaga, sem precisar sair correndo para trocar o cartão no painel do carro, como ocorre hoje.

Por sua vez, os fiscais consultarão a situação do veículo em um palmtop ou celular. O sistema está em testes desde o dia 27 de março e nesse período a CET comercializou 8,5 mil horas, numa média de 250 horas por dia. A transação tem apresentado uma duração média de 20 segundos.

André Martins, diretor executivo da Rede Ponto Certo, diz que os donos dos estabelecimentos que quiserem vender créditos precisam ter um desktop, o software de gerenciamento da venda e conexão à internet. No futuro haverá a possibilidade de usar POS (Point of Sale).

Plágio evidente da apresentação do CellPark feita em São Paulo, à CET e em conjunto com a Tejofran.

 
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