Abertura do debate; candidatos respondem uma pergunta da produção, sobre crescimento

Quem assistiu aos flashes que antecederam o debate promovido pela Band entre os candidatos à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, deve ter estranhado o desempenho de ambos no confronto. Na chegada, eles prometeram exposição de idéias e apresentação de programas de governo. Durante a atração, fizeram justamente o contrário: os dois partiram para o ataque, chegando a proferir ofensas pessoais.

Alckmin chamou Lula de mentiroso e arrogante. Lula insinuou que Alckmin tem saudade da época da tortura, em que se apurava um fato por meio de métodos condenáveis. Com o microfone cortado, o tucano chegou a gritar várias vezes e não respeitou o tempo para perguntas e respostas. Mediador do encontro, o jornalista Ricardo Boechat sequer tentou controlar os ânimos, permitindo a troca de insultos e outras infranções às regras do confronto.

A estratégia iniciada por Alckmin no debate na Band foi partir para o “tudo ou nada” e Lula se deixou envolver. Resultado: a 21 dias da eleição, a campanha na tevê começou a tomar uma forma que só pode trazer benefícios (leia-se votos) aos próprios concorrentes, e não à população. Os candidatos praticamente não apontaram o que mais interessa aos eleitores — suas propostas para o Brasil —, se concentrando em criticar um ao outro. Um jogo duro que contraria o anseio do povo por esclarecimento.


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